Domingo, 24 nov 2024
 
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Endemias amplia captura ativa de escorpiões

Andradina - Os técnicos da Unidade de Vigilância de Endemias estão realizando capturas noturnas de escorpiões da espécie Titus serrulatus em locais identificados como possíveis abrigos. No último dia 17, durante essa atividade  no Campo Santo São Sebastião, foram capturados 350 exemplares, com o objetivo de não apenas coletar exemplares, mas também identificar abrigos que possam ser regularizados para reduzir a infestação de aracnídeos.
 
A captura em ambientes urbanos é crucial, pois escorpiões como o Titus serrulatus podem representar riscos à saúde pública. Os locais de abrigo incluem fendas em estruturas, pilhas de entulho e áreas com vegetação densa, que oferecem um microclima favorável à sobrevivência desses aracnídeos. A regularização desses abrigos pode envolver a remoção de entulhos, o fechamento de fendas e a manutenção da limpeza.
 
Essas ações, apoiadas por estudos e diretrizes de saúde pública, visam promover um ambiente mais seguro, minimizando os riscos associados à presença de escorpiões. O conhecimento técnico acumulado nesta atividade é fundamental para o desenvolvimento de estratégias eficazes de controle e prevenção de infestações.

A captura no Campo Santo São Sebastião vai prosseguir durante toda a semana que vem. O local, o único cemitério da cidade por várias décadas é um ambiente propício para a proliferação de escorpiões. Vale ressaltar que eles estão mais ativos devido ao fenômeno El Niño, que tem elevado a temperatura na região forçando os escorpiões a saírem de seus habitats a procura de locais mais frescos.  
 
“Foi neste governo que a equipe foi reativada e a caça a escorpiões é uma rotina e todos os bairros da cidade, não só em espaços públicos, mas também em terrenos”, explicou a secretária de Saúde Maristela Marinho.
 
Maristela afirmou ainda que a cada escorpião tirado de circulação é menos uma possibilidade de acidente envolvendo esse animal peçonhento. A picada de escorpião por ser fata para crianças, idosos e pessoas com comorbidades. “Retirar os escorpiões de circulação, principalmente em sua fase reprodutiva, torna os lugares mais seguros“, finalizou.