Domingo, 0 jul 2024
 
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Na segunda pesquisa presencial de preço de arroz o Procon-SP encontra diferenças de até 4,16% nos preços

O levantamento tem por objetivo fornecer aos consumidores informações e referências para uma melhor compra, avaliar a disponibilidade nas lojas e eventual prática de racionamento

Estado - A maior diferença encontrada na pesquisa semanal de preços médios de arroz em relação ao levantamento anterior (6/6), 4,16%, foi no arroz integral de 1kg que passou de R$ 7,70 para R$ 8,02, variação de 4,16%.

As outras variações foram: arroz branco de 1kg passou de R$ 7,49 em 6/6 para R$ 7,69 em 13/6, variação de 2,70%; arroz branco de 2kg passou de R$ 15,95 para R$ 15,97, variação de 0,13% e arroz branco de 5kg passou de R$ 35,45 para R$ 34,90, variação de -1,56%.

Foram levantados os preços de arroz branco tipo 1 (de 1, 2 e 5 kg) de seis marcas e de arroz integral (de 1 kg) de quatro marcas.

A coleta foi feita nos dias 11 e 13 de junho. Os especialistas do órgão de defesa do consumidor paulista estiveram em 20 grandes lojas de supermercados em todas as regiões da Capital e em todas as unidades foi constatada ampla oferta do produto, sem limitação de venda.

Comparativo entre os supermercados

Além de comparar a variação média semanal do produto, o Procon-SP também pesquisou diferença de preços praticados entre os supermercados visitados.

A maior diferença encontrada, 51,44%, foi no arroz integral parboilizado de 1 kg da Camil – que em um mercado custava R$9,98 e em outro, R$6,59.

Dentre os tipos brancos, o Camil de 1kg foi o que apresentou maior diferença, 43,15%, em um estabelecimento seu preço era R$8,99 e em outro, R$6,28.

Veja aqui a pesquisa completa

A pesquisa semana de preços do arroz tem por objetivo apenas fornecer aos consumidores informações e referências que lhes permitam avaliar as melhores ofertas no momento em que realizam suas compras, podendo assim planejarem melhor seus gastos. Além disso, avaliar o nível de oferta do produto, bem como a prática de racionamento na venda.

Sobre o monitoramento

Os dados não estão sendo coletados para formar índices, serem transformados em processos fiscalizatórios ou para identificar abusividade de preços, já que não há regime de tabelamento no Brasil e o Procon-SP, em parceria com o DIEESE, produz mensalmente uma pesquisa de preços da cesta básica, com mais itens considerados para o cálculo.

Sobre o racionamento na venda de arroz, o Código de Defesa do Consumidor estabelece que é prática abusiva condicionar o fornecimento de produto a limites quantitativos sem justa causa

Apesar do preço dos produtos não serem tabelados, eventuais situações que os consumidores considerem abusivas podem ser denunciadas junto aos órgãos reguladores – como a Conab ou o Ministério da Agricultura – ou diretamente à Justiça. Os Procons também podem receber reclamações que serão analisadas caso a caso.