“Bullying não é ‘mi-mi-mi’ e precisa ser tratado com seriedade”, afirma Silvânia
Castilho - A secretaria de Educação de Castilho realizou na primeira quinzena deste mês de março uma série de palestras para que os estudantes do 1º ao 5º ano das escolas municipais possam aprender mais sobre o Bullying. O objetivo é conscientizar os estudantes que tais atitudes não são meras brincadeiras. Elas podem causar traumas e até mesmo agravar problemas emocionais de forma fatal, como explica a secretária da Pasta, Silvânia Cintra:
“A rede pública de ensino precisa sim falar sobre Bullying e suas terríveis consequências, principalmente nas etapas iniciais da vida escolar. São tantas as formas de bullying que alguns até rotulam isso como ‘mi-mi-mi’, desprezando o assunto e não dando a devida importância. Ele pode acontecer na forma de agressões verbais, físicas e psicológicas que humilham, intimidam e traumatizam a vítima. Os danos causados pelo bullying podem ser profundos, podendo causar ou agravar casos de depressão, provocar distúrbios comportamentais e até mesmo causar o suicídio”, alerta a secretária de Educação.
Aprendizado completo
Para falar sobre o tema, dr. Douglas Pereira da Silva – um psicólogo especializado na área, realizou um ciclo de palestras iniciado na tarde do dia 05 de março, quando os alunos do 1º ao 5º ano da escola dr. Youssef Neif Kassab se reuniram para ouvir sobre o tema. No dia seguinte (06), o mesmo processo foi realizado nas escolas municipais Maria Bandeira (Assentamento São Luiz) e Dijanira Bozzo Jorge (Nova York).
No dia 11, foi a vez dos pequenos matriculados no 1º o 5º ano matutino da escola dr. Youssef passarem pelo mesmo aprendizado e, no dia seguinte (12) a escola Maria Dauria (Reassentamento Jupiá). O encerramento do ciclo aconteceu na quarta-feira passada (13), com estudantes dos dois períodos da escola Mauro Roberto (Laranjeiras).
Nestes encontros, os alunos aprenderam não apenas as definições e tipos de bullying, mas também o perfil tanto do Agressor quanto da Vítima, além dos sinais que podem indicar tais agressões e seus impactos dentro e fora do ambiente escolar. As formas de prevenção e técnicas que promovem a empatia também foram discutidas e, é claro, os canais disponíveis para denúncias e para solicitar apoio psicológico.
“Estas atividades de conscientização desenvolvidas dentro das nossas escolas fazem parte de um programa educacional muito mais abrangente, que é o ‘Cultura de Paz’, cujo objetivo é abordar temas de grande relevância para a formação social das nossas crianças. A temática de cada ação é decidida em conjunto por nossos professores durante o Planejamento Escolar, quando nos reunimos para avaliar os seis últimos meses de aula, propor novas abordagens e outros temas igualmente importantes que possam surgir entre estes intervalos de tempo”, explica Silvânia.
