Terça-feira, 23 abril 2024
 
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Ex-vereador é processado por desrespeitar velório da mãe de vereador

Andradina – A dor e o sofrimento de uma família quando perde a matriarca é imensurável e a família do vereador Wilson Aparecido Bossolan teve mais um agravante durante o velório do corpo de sua mãe D. Ana Georgina Piza Bossolan (74 anos), que faleceu no dia 29/02, com falência múltipla dos órgãos.

Dona Ana foi diagnosticada uma semana antes do falecimento com câncer generalizado (peritônio, pulmão, fígado, estômago e aparelho digestivo), permanecendo na Santa Casa de Andradina, até sexta feira, 27 de fevereiro, mas como não havia tratamento devido a gravidade da doença, a família decidiu levá-la para casa com todos por perto, com apoio de cilindro de oxigênio.

No entanto, na tarde de domingo, por volta das 16h, a crise respiratória intensificou e ela foi socorrida pelo resgate até a UPA, onde às 19h e 50, a família foi informada do óbito.

O corpo de D. Ana foi velado durante toda a noite no Velório Rosa de Saron e no dia do sepultamento, por volta das 8 horas, o vereador Wilson Bossolan, seu irmão jornalista José Carlos Bossolan, demais familiares e amigos, se depararam com a chegada ao local do ex-vereador Mário Gay, cassado no final de 2019 por quebra de decoro parlamentar.

Mário Gay entrou e disse que iria “causar” no velório, se dirigindo ao interior onde se encontrava o corpo de D. Ana, indo até a copa. José Carlos não se conteve e foi atrás na tentativa de retirá-lo do local, pedindo por várias vezes que o ex-vereador se retirasse, já que o mesmo não mantinha nenhuma relação de amizade com familiares.

Mário Gay então partiu para ofensas, sendo preciso ser colocado para fora a força, pelo jornalista. Mário Gay ainda fez várias ameaças de morte e de fato cumpriu o que prometeu, “causando” e tirando a paz da família num momento de tanta tristeza e dor.

José Carlos Bossolan fez uma representação contra Mário Gay no 2º DP, por ameaça, solicitando a apuração de violação de cerimônia pública e por vilipendiar o cadáver, sendo os Artigos 209 e 212 do Código Penal, em depoimento prestado em Boletim de Ocorrência registrado pelo ex-vereador, cabendo a justiça adotar as medidas legais contra Mário Gay.

Mário Gay responde a vários processos por ameaça a jornalistas; assédio sexual dentro da Câmara Municipal a um assessor; agressão, ofensas e por tentativa de cobrar parte do salário de assessor e agora mais um por não respeitar a dor de uma família.