Mesmo com poucos casos confirmados, combate ao mosquito transmissor da Dengue continua intenso
Administração Municipal pede para que a população continue adotando ações em suas residências para evitar o surgimento dos criadouros do mosquito transmissor
Pereira Barreto - A Prefeitura da Estância Turística de Pereira Barreto, em levantamento realizado no último dia (18), confirmou que apenas dois casos de dengue foram registrados no município neste ano e existem quatro que aguardam resultados do exame.
A Administração Municipal pede para que a população continue adotando ações em suas residências para evitar o surgimento dos criadouros do mosquito transmissor de doenças. Vale lembrar que o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, também é responsável pela transmissão de outras duas graves doenças: febres Zika e chikungunya.
A Prefeitura Municipal vem intensificando o combate aos focos criadouros do mosquito Aedes Aegypti, responsável pela transmissão da doença. As equipes municipais de saúde vêm desenvolvendo atividades de bloqueios, eliminação de criadouros, nebulização dos alados e orientações sobre doença como sintomas e sinais e medidas preventivas. Além disso, os munícipes podem conferir dicas de combate à dengue através de uma página especial sobre a doença no link: http://www.pereirabarreto.sp.gov.br/dengue/ .
Não deixe acúmulo de água. A água da chuva pode se acumular em garrafas, pneus, ou qualquer outro reservatório. Após os períodos de chuva, verifique se não ficou água acumulada em algum local. Ponha areia nos vasos das plantas. Em vez de usar água para as plantas, use areia ou pó de café nos pires dos vasos e, então, coloque água. A água contida é suficiente para manter as plantas vivas, mas sem ser um ponto de depósito dos ovos do mosquito da dengue. Faça furos nos pneus velhos. Os furos permitem que a água acumulada escorra, não ficando parada e, assim, evitando que o mosquito se reproduza.
Cuidado com a caixa d'água. A caixa d'água é um excelente reservatório para os ovos do mosquito da dengue. Mantenha-a sempre fechada e a limpe frequentemente com produtos especializados para a limpeza de caixas. Isso também vale para poços, cisternas e caçambas que se acumulam água. Remova folhas e galhos das calhas.
Esses objetos, assim como outros (flores, pedaços de garrafa, etc.) impedem que água escoe e então, se acumulem. Verifique semanalmente o estado de calhas, canos e ralos.
Evite cultivar plantas aquáticas. A água das plantas aquáticas é limpa e propícia para a reprodução da dengue. Durante o pico da dengue, plante outros tipos de planta. Mantenha latas e garrafas emborcadas para baixo. Isso evita que a água da chuva se acumule e fique parada por muito tempo.
Use telas protetoras. A tela protetora evita que os mosquitos entrem na sua casa, mas não impedem que ele se reproduza. O uso de telas e tecidos nas janelas é uma medida complementar e deve ser associada às outras práticas para evitar a reprodução do Aedes. Cuide das piscinas. As piscinas são normalmente difíceis de tratar por possuem um volume grande de água.
Se você não a está utilizando, cubra-a com uma lona. Trate a água da piscina com cloro e outros desinfetantes de água. Preste atenção ao lixo. Muitas pessoas pensam que os lixos, por acumularem água suja, não apresentam perigo à dengue. Mas a verdade é que se há água acumulada, há a possibilidade de reprodução do mosquito.
A Equipe também pede para que a população fique alerta nesse período de chuvas, eliminando do seu quintal todos os objetos que acumulem água e se torne criadouros do mosquito Aedes aegypti. É preciso também ficar atento quanto aos sintomas da doença que englobam febre alta, dores no corpo e em alguns casos manchas vermelhas na pele. Se ocorrer algum destes sintomas o morador deverá procurar imediatamente sua Unidade de Saúde.