Sexta-feira, 26 abril 2024
 
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Artigo: O novo caos da comunicação

Amadeu Garrido de Paula, é Advogado, sócio do Escritório Garrido de Paula Advogados

Todos concordam com os benefícios tecnológicos da internet e das redes sociais, que possibilitam comunicações imediatas e simultâneas, mas, sob o aspecto civilizatório, não podem ser olvidadas algumas outras considerações.

Nos primórdios da raça humana no universo, o profundo estresse foi concernente à fala, à linguagem. No princípio era o caos. A vontade de dizer era o furacão, o bramido que vinha dos abismos. Uma imensa e bestial voz do mundo. Vociferações: Quem fala, a quem, diz o que, por quê? Vem a luz, a alma, o espírito, o cérebro, para por ordem e superar o caos. Como escreveu Victor Hugo, a fala e o monstro, o conflito.

O balbucio também representava o esforço do homem para falar. A poesia, o conto, o romance, foram as vanguardeiras iniciativas do humano para comunicar-se. Homero, Virgílio, gênios do desenvolvimento da raça humana, a literatura a superar o brumoso caos.

Talvez a história se repita, ao ver-se, não unanimemente, a superficialidade das redes sociais. O melhor argumento, nesse novo caos contemporâneo, é o que vem em caixa alta e pontos de exclamação. Os fatos são apontados, mas não se envereda por suas causas, sua oportunidade, suas relações com a ampla realidade empírica da sociedade, da política, e do pensamento criado ao longo de milênios.

E as ponderadas análises livrescas, sérias, que buscam a profundidade da compreensão, são cada vez mais desprezadas, a ponto de estarem cerrando as portas magníficas livrarias, não apenas comércio de livros, mas oásis no interior da aridez futuristas dos shopping centers, para olhadelas em suas capas, nos rostos dos escritores, um cafezinho, permanência por mais tempo em cantos de cultura e intercâmbios pessoais.

O novo caos haverá de ser superado pela alma e o espírito dos insistentes, amantes dos livros, não descartando no novo mundo as virtuoses do novo modelo de comunicação humana.

Todos concordam com os benefícios tecnológicos da internet e das redes sociais, que possibilitam comunicações imediatas e simultâneas, mas, sob o aspecto civilizatório, não podem ser olvidadas algumas outras considerações.

Nos primórdios da raça humana no universo, o profundo estresse foi concernente à fala, à linguagem. No princípio era o caos. A vontade de dizer era o furacão, o bramido que vinha dos abismos. Uma imensa e bestial voz do mundo. Vociferações: Quem fala, a quem, diz o que, por quê? Vem a luz, a alma, o espírito, o cérebro, para por ordem e superar o caos. Como escreveu Victor Hugo, a fala e o monstro, o conflito.

O balbucio também representava o esforço do homem para falar. A poesia, o conto, o romance, foram as vanguardeiras iniciativas do humano para comunicar-se. Homero, Virgílio, gênios do desenvolvimento da raça humana, a literatura a superar o brumoso caos.

Talvez a história se repita, ao ver-se, não unanimemente, a superficialidade das redes sociais. O melhor argumento, nesse novo caos contemporâneo, é o que vem em caixa alta e pontos de exclamação. Os fatos são apontados, mas não se envereda por suas causas, sua oportunidade, suas relações com a ampla realidade empírica da sociedade, da política, e do pensamento criado ao longo de milênios.

E as ponderadas análises livrescas, sérias, que buscam a profundidade da compreensão, são cada vez mais desprezadas, a ponto de estarem cerrando as portas magníficas livrarias, não apenas comércio de livros, mas oásis no interior da aridez futuristas dos shopping centers, para olhadelas em suas capas, nos rostos dos escritores, um cafezinho, permanência por mais tempo em cantos de cultura e intercâmbios pessoais.

O novo caos haverá de ser superado pela alma e o espírito dos insistentes, amantes dos livros, não descartando no novo mundo as virtuoses do novo modelo de comunicação humana.

Nota da Redação: Os artigos publicados neste espaço “Opinião” são de inteira responsabilidade de seus autores. As opiniões neles emitidas não exprimem, necessariamente, o ponto de vista do “Jornal Folha Regional de Andradina” e nem de sua direção.