STF nega liminar e Edson Gomes permanece preso
Ilha Solteira - O ministro José Antônio Dias Tófoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou, na última sexta-feira (19), liminar ao pedido de habeas corpus feito pela defesa do prefeito afastado de Ilha Solteira, Edson Gomes (PP). Com isso, ele continua preso. O mesmo vale para o ex-diretor de Cultura, Nilson Nantes, e o empresário Uesley Jânio Severo.
Com a negativa da liminar, a defesa irá aguardar, agora, o julgamento do mérito do pedido de HC contra o pedido de prisão feito Ministério Público, por possíveis irregularidades em licitações feitas no seu último Governo. A expectativa é que isso pode demorar até dois meses.
Edson Gomes está preso desde 28 de março, quando se entregou à Polícia, depois de quase quatro meses foragido. Ele foi empossado prefeito de Ilha Solteira e, em seguida, transferido para o Centro de Ressocialização de Araçatuba. Em 10 de abril, a Câmara aprovou seu afastamento do cargo por seis meses. Desde então, a cidade vem sendo administrada por seu filho, o vice-prefeito Otávio Gomes (DEM).
O Ministério Público acusa o prefeito de fraudar licitações, principalmente para a realização de eventos (como a FAPIC de 2010), e de ter provocado prejuízo de até R$ 1,4 milhão para os cofres públicos.
Edson Gomes ainda tenta se livrar de outro pedido de prisão, também feito pelo Ministério Público, por supostas irregularidades na compra de equipamentos de proteção individual para a Prefeitura de Ilha Solteira, durante o seu último Governo. Nesse caso, TJ também já negou uma liminar.
