Quarta-feira, 8 maio 2024
 
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Cultura mobiliza comunidade escolar e oficinas no projeto “Dia de Ler”

Castilho - Foi intensa a programação castilhense do “Dia de Ler. Todo Dia”, promovido na quinta-feira (1º) pela Divisão de Cultura do Município. Durante os três períodos de atividades escolares, professores e alunos reservaram pelo menos meia hora para ler e discutir textos, livros, revistas, jornais e qualquer outra obra impressa à disposição.

A programação teve início na escola estadual “Armel Miranda”, que escolheu textos de interesse comum, de acordo com a faixa etária de cada adolescente. A vice-diretora Maria Soares Rosalez (professora Mel, como é mais conhecida) disse que a coordenação da escola escolheu a primeira aula (07h) para iniciar as atividades por entender que neste horário os alunos estão mais receptivos. Estudantes dos 6º e 7º anos leram e interpretaram o texto “Três Moços Malvados”, de Ricardo Azevedo. Esta equipe não limitou-se à leitura e interpretação: também dramatizaram o texto fora da sala de aula. Já os alunos dos 8º anos leram e discutiram a crônica social “A Última Crônica”, de Fernando Sabino.

Também é deste mesmo autor o texto “Protesto Tímido” – outra crônica social analisada pelos estudantes do ensino médio. “Procuramos enfocar a importância da leitura para todas as disciplinas, razão pela qual escolhemos a primeira aula do dia para que todos os professores pudessem trabalhar os textos com seus alunos”, justificou Mel. A programação repetiu-se também às 14h40 e às 19h, mobilizando um total de 1.194 alunos ao longo do dia.

Dário Giometti

A Sala de Leitura da escola estadual “Professor Dário Giometti” foi o local escolhido pela direção da unidade de ensino para trabalhar o projeto “Dia de Ler. Todo Dia”. Logo no início da manhã, cerca de 30 alunos do 6º ano se reuniram no local sob a supervisão da professora da sala, Sirlei Eugênio Vergulino e do professor de turma Neuclair Silvestrini.

A grande maioria deles optou por uma leitura leve e divertida de gibis da Turma da Mônica Jovem. “Este projeto é maravilhoso. Estou na sala desde 2013 e o trabalho com a leitura é maravilhoso”, afirma a professora Sirlei. Kaylaine Fortunato e Maria Alice, ambas com 11 anos, concordam que a atividade é prazerosa. Kaylaine confessou que não gosta muito de ler, mas aprovou o projeto. Mas, para quem diz não gostar muito de ler, Kaylaine surpreende ao informar que lê pelo menos dois livros por mês. Já Maria Alice é uma leitora voraz e diz que gosta de ler e que não lê menos do que 04 livros no mês.

Sala de Leitura

A diretora municipal de Cultura – Ana Lúcia MartinsPeres coroou a programação desta quinta-feira inaugurando no CIEC uma sala de leitura que permanecerá aberta aos interessados ao longo de todo este mês de outubro. “Só não manteremos o espaço permanentemente por causa das outras atividades que temos. Em novembro, por exemplo, começamos a nos preparar para o Natal e fechamento do segundo semestre com apresentações de nossos alunos”, explica a diretora, que também dedicou o novo espaço à chegada da Primavera.

Logo no início da tarde, alunos das oficinas de dança, percussão e da Banda Marcial, reuniram-se aos alunos do Renascer para prestigiarem o professor Adriano Sanches – regente da Banda Marcial de Castilho revelar outro de seus talentos: a contação de estórias. “O Flautista de Hamelin”, famosa fábula dos Irmãos Grimm foi o tema escolhido por ele, prendendo a atenção da garotada. O poeta Grimaldi Brito, da escola “Armel Miranda”, brindou os alunos com a leitura de três poesias de sua própria autoria, sendo a primeira delas uma homenagem direta à programação que tomou conta do Brasil nesta quinta-feira e, por isso, foi batizada com o título: “Dia de Ler. Todo Dia”.

Para fechar o pacote de atividades no CIEC, a professora de Pedagogia e Teatro Dulce Pereira da Silva, apresentou um pequeno teatro de fantoche ensinando a diferença entre arte e artesanato. Na Creche “Musa Telles” a diretora Aurora Adono e suas professoras reuniram os aluninhos para contar a estória de “João e o Pé de Feijão”. As professoras Edna Prates e Francielle entraram tanto na estória que utilizaram até mesmo um castelo para contar a saga de João contra os gigantes.

Segundo as estimativas anunciadas pelo Programa, mais de 200 municípios no País participaramdo evento.