Quinta-feira, 25 abril 2024
 
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FecomercioSP considera benéfica redução da Selic para 5,5%

(Foto: Jornal Contábil)

Para a Federação, a queda dos juros é indispensável para acelerar a retomada do emprego e baixar o custo da dívida

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) avalia como positiva a decisão do Banco Central (BC) em reduzir a taxa de juros de 6% para 5,5%, dando sequência ao ciclo de quedas que teve início em julho deste ano.

O Comitê de Política Monetária (Copom) não entrou no clima de euforia no início de 2019, resistiu para não diminuir os juros à época, e também não se apavorou quando a inflação deu sinais de elevação diante de um cenário político mais conturbado no primeiro trimestre. Mostrou independência quando devia e por isso a Entidade também acredita que a formalização da independência do BC por parte do governo seria muito bem vista pelo mercado financeiro.

Para a FecomercioSP, a redução da Selic é indispensável para acelerar a retomada do emprego e baixar o custo da dívida, principalmente, para um país com elevado grau de endividamento como o Brasil.

A expectativa da Federação é que esse ciclo de quedas continue no âmbito de um cenário nacional favorável, visto que mesmo com a recente volatilidade e desvalorização do real frente ao dólar a inflação se manteve estável. Assim, a tendência é que a Selic chegue a 5% no início de 2020. Contudo, entende que é preciso ter atenção ao cenário externo e vigilância contínua a cada momento.

Sobre a FecomercioSP

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) é a principal entidade sindical paulista dos setores de comércio e serviços. Congrega 136 sindicatos patronais e administra, no Estado, o Serviço Social do Comércio (Sesc) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac).

A Entidade representa um segmento da economia que mobiliza mais de 1,8 milhão de atividades empresariais de todos os portes. Esse universo responde por cerca de 30% do PIB paulista – e quase 10% do PIB brasileiro –, gerando em torno de 10 milhões de empregos.